Um pássaro flautista no quintal
caçoa de meu verso modernista.
Afinal fez-nos ambos o universo
aprendizes ao sol ou à garoa.
A canção absoluta não se escreve,
à falta de instrumentos não-terrestres.
Aos mestres, indagando, mal se escuta
pingar, de leve, a gota de silêncio.
Eu, pretensioso, e tu, pássaro crítico,
vence o mítico amor nossa vaidade:
Os amantes que passam, distraídos
e surdos a tais cantos discordantes,
a melodia interna é que os governa.
Tudo mais, em verdade, são ruídos.
caçoa de meu verso modernista.
Afinal fez-nos ambos o universo
aprendizes ao sol ou à garoa.
A canção absoluta não se escreve,
à falta de instrumentos não-terrestres.
Aos mestres, indagando, mal se escuta
pingar, de leve, a gota de silêncio.
Eu, pretensioso, e tu, pássaro crítico,
vence o mítico amor nossa vaidade:
Os amantes que passam, distraídos
e surdos a tais cantos discordantes,
a melodia interna é que os governa.
Tudo mais, em verdade, são ruídos.
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